IMPERATRIZ – Na manhã desta
sexta-feira (22), foi lançada a campanha Doe Leite e Salve uma Vida, promovida
pelo Banco de Leite do Hospital Regional Materno Infantil. O objetivo da ação é
estabilizar o estoque, que está abaixo do necessário.
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O Bando de Leite de Imperatriz busca estabilizar o estoque. Foto: reprodução/internet |
Atualmente, o hospital dispõe de,
apenas, 35 doadoras, sendo que a necessidade, para um estoque seguro, é de, no
mínimo, 80 mães fazendo a coleta. De acordo com a nutricionista Fabiana Galleno,
que é a responsável técnica pelo Banco de Leite, com esse volume, os bebês podem
ser atendidos, em um prazo otimista, por até dez dias, com controle de
distribuição.
Segundo ela, a disponibilidade do
alimento é essencial para a melhora dos recém-nascidos em estado crítico, com
baixo peso e alto risco.
“Nós temos um número bastante
considerado, em torno de 80% de lotação dos leitos de UTI. E esses bebês
precisam receber leite materno, devido a sua própria composição, fazendo com
que ajude em sua melhora”, afirma a nutricionista.
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O Banco de Leite conta, atualmente, com apenas 35 doadora, quando o necessário seriam, no mínimo, 80. Foto: Rhaysa Novakoski/Imirante Imperatriz |
Ainda segundo Galleno, no início
da vida, o leite materno é tido como a primeira vacina imunológica, além de
fornecer os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável.
“O leite materno é essencial para
o bebê porque ele já contém na sua propriedade o volume de água necessária que
ele precisa para se hidratar. Nos primeiros sete dias ele estará recebendo o
colosso, que são as primeiras células imunológicas, favorecendo a sua defesa,
para que ele melhore, também, o seu quadro clínico e não receba nenhum outro
tipo de patologia”, explica Fabiana.
Além das campanhas, ações de
incentivo são realizadas diariamente dentro do próprio hospital, com a visita
às mães, que são orientadas a fazer a coleta e ajudar outros bebês.
Doação
As mães que desejarem se tornar
doadoras devem procurar o Banco de Leite do Hospital Regional. De acordo com os
critérios do hospital, para doar, a mulher deve estar com excesso de leite e
passar por uma série de exames, incluindo de sangue, para checar o estado de
saúde.
Após a primeira coleta, as
responsáveis fazem visitas domiciliares para dar continuidade ao processo.
Depois de coletado, o leite passa por um extenso processo, que envolve resfriamento,
análise e higienização.
*com informações do Imirante.com
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