IMPERATRIZ – Em reunião, voluntários da Ampare falaram da importância da implementação urgente da oncologia pediátrica, em Imperatriz.
Durante a conversa, os voluntários levantaram casos comuns de pais que têm dois ou mais filhos, sendo um doente, que são impossibilitados de buscar tratamento em outra cidade, já que também não há onde deixar as outras crianças. Essa barreira faz com que diminuam as chances de lutar contra o câncer.
“Essas pessoas são, em sua maioria, muito carentes e precisam deixar seus outros filhos em algum lugar porque aqui não tem aonde tratar as crianças que têm câncer”, manifestou a voluntária Maria de Jesus.
![]() |
A falta de um oncologia pediátrica é alvo de questionamento pela Ampare. Foto: reprodução internet |
A falta da oncologia pediátrica também foi registrada em carta, entregue ao governador Flávio Dino, em sua visita à cidade, no dia 28 de janeiro.
Tratamento
Imperatriz atende à demanda de cidades do Maranhão, Sul do Pará e Norte do Tocantins, mas ainda não possui estrutura completa para o tratamento contra o câncer.
O município atua oferecendo serviços de consultas, exames, cirurgias e quimioterapia. Há pouco tempo, precisamente no início de março, se deu início ao tratamento de radioterapia gratuita por meio do Governo do Estado. Em tese, serão 50 sessões ao mês.
“O número oferecido ainda é pouco. No mínimo, teriam que ser 200 sessões ao mês”, sugere a presidente da Ampare, Glória Cortez.
0 comentários:
Postar um comentário